R SOLD JOAO DE OLIVEIRA

João de Oliveira, nasceu no ano de 1941. Soldado raso integrante dos quadros da Força Pública do Estado de São Paulo. No relatório do Comando da Companhia de guardas do Palácio dos Bandeirantes, constava a ausência do soldado João de Oliveira, no dia 09 de dezembro de 1967, quando se devia apresentar no quartel para participar do "Coral da Força Pública", que contribuiu para o brilhantismo da festa ecumênica ali realizada, em homenagem aos milicianos mortos e reformados. Enquanto o coral cantava a música audível, João de Oliveira Mudo, distante, cantava mais alto a glória de sua unidade e justificava a sua existência, tão curta mas útil. Ele devia proteger a vida do governador, como membro da Companhia de Guardas do Palácio dos Bandeirantes. Mas,em um momento decisivo, entendeu como entendem os homens de bem, os que se sentem responsáveis pela comunidade, que devia proteger a vida de qualquer semelhante, mesmo pagando um alto preço. Um levantamento da folha de serviços daquele soldado raso, verificou-se que ele reúne condições para ser promovido post mortem, ao posto de cabo. Agora a fotografia do cabo João de Oliveira, falecido no cumprimento do dever, é a primeira da galeria de heróis da comunidade de Guardas do Palácio dos Bandeirantes. Faleceu em ação, cumprindo com o seu dever. Protegia e salvava vidas quando se afogou nas águas do rio Tamanduateí em um dia de sábado, 9 de dezembro de 1967.

Logradouro oficializado através do Decreto nº 7.511, de 10 de junho de 1968.
Nome anterior do logradouro: Rua 4.

Começa na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, e termina na Rua 2, fica entre as Ruas João Batista de Bernardes Lima e Genésio Arruda.

Nomes anteriores: Rua 4

Fonte: Dic.Ruas