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R OTONIEL MOTA

Jardim Paulista

O professor, filólogo e escritor reverendo Otoniel de Campos Mota, nasceu em Porto Feliz (SP) em 16 de abril de 1878. Utilizou os seguintes pseudônimos: Bar Joseph e Frederico Hansen. Era filho de José Rodrigues Pais e D. Bernardina Deoclécia da Mota Pais. Cursou primeiras letras na cidade natal. Veio para São Paulo, onde fez preparatórios no antigo Curso Anexo da Faculdade de Direito. Ingressou no Seminário Presbiteriano, onde completou, em 1896, o curso teológico, ordenando-se ministro do Evangelho. Iniciou a vida de pastor protestante, em Santa Cruz do Rio Pardo. Ali escreveu o livro Selvas e Choças, em que estudou o caboclo brasileiro. Esteve nos Estados Unidos e na Europa. De volta, fundou a Associação Evangélica Brasileira . Foi professor de português do Ginásio do Estado, em Ribeirão Preto e, depois, em Campinas. Exerceu o cargo de diretor da Biblioteca Pública do Estado. Com a incorporação dessa à Biblioteca Mário de Andrade, foi comissionado na cadeira de literatura luso-brasileira, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo, onde também regeu a de Filologia. Colaborou nos seguintes Jornais: Planalto, Papel e Tinta, O Estado de São Paulo, Correio Paulistano, Revista do Arquivo Municipal. Ocupou, na Academia Paulista de Letras, a cadeira n° 17, cujo patrono é Júlio Ribeiro. Sua obra literária, variada e abundante, abrangeu tradução e comentários de trechos gregos (sacros e profanos), filologia romântica, polêmica, ficção, história, pedagogia. O acervo das produções atingiu a cerca de sessenta volumes, entre maiores e menores. A sua colaboração em revistas e jornais, reunida, daria alguns tomos. Faleceu em São Paulo, a 14 de agosto de 1951.

Bibliografia: Selvas e Choças (contos regionais), 1917. Ensaio Lingüístico. Lições de Português, 1918. Meu idioma, ed. Monteiro Lobato. Algum Riso, Muito Siso, 1918. Comentários aos Lusíadas, Comentários às Geórgicas, de Virgílio. Seleta Moderna. Lutero, a Bíblia o Padre Leonel Franca (com o pseudônimo de Frederico Hansen), 1933. A defesa do Padre Leonel Franca, 1933. Lirismo Grego, 1934. Horas Filológicas; Ed.Nacional, 1937. Chave da Língua, Primeiras Lições de Gramática, 1930. Perde-Ganha (novela), 1937. Amor que Santifica (novela), sob o pseudônimo de Bar Joseph. Do Rancho ao Palácio (evolução da civilização paulista), Ed. Nacional, 1941. Através do Inventário, 1944. O Negro Tapanho, 1944. Historietas, 1946. Valor, de Charles Wagner, (trad.) Um pouco de Folclore, 1946. Livro de Admissão (de parceria), Ed. Nacional, 1950. O adorável bilhete ou a Resposta à Epístola a Filemon. O Pronome "Se". A evolução do Gerúndio. Temas Espirituais para Pequenos e Grandes, por Charles Wagner (trad.). O Amigo, por Charles Wagner (trad.). Comentário ao Livro de Atos dos Apóstolos. Evangelhos de São Mateus (trad. do grego, anotada). Israel, Sua Terra e Seu Livro. Questão Filológica.

Nome oficializado pela lei 4.740, de 10 de junho de 1955.

Começa na Rua General Mena Barreto, e termina na Avenida Brigadeiros Luís Antônio, fica entre as Ruas Dr. Sampaio Ferraz e Oliveira Dias.

Nomes anteriores: Rua Particular 2

Fonte: Dic.Ruas

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