R LIMA BARROS

Esta rua foi aberta pela Companhia Imóveis e Construções S/A na década de 1930 como parte da então chamada “Vila Paulista”. O seu leito foi doado à prefeitura através de escritura lavrada no dia 02/04/1932 no 7º Tabelião da capital. Inicialmente recebeu a identificação de “Rua I”, sendo oficializada como Rua Lima Barros através do Ato nº 343 de 06/05/1932.

Francisco José de Lima Barros nasceu no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1847, filho de Francisco José de Lima Barros. Fez seus primeiros estudos nos Colégios, Lapacie, Pedro II e São Sebastião. Alistou-se na Escola da Marinha em fevereiro de 1861. Promovido a guarda-marinha em novembro de 1863, seguiu em dezembro, na corveta Baiana, para uma viagem de instrução à Europa, de onde regressou em outubro de 1864, sendo aprovado no exame do quarto ano com distinção em todas as matérias. Em 1865 partiu para a Guerra do Paraguai, tomando parte no combate de Riachuelo, em 2 de junho, onde lutou com o máximo de coragem e o mais edificante sangue frio. A bordo do Jequitinhonha assistiu à sangrenta batalha, no comando do rodízio de proa. "Alegre e impassível, diz um seu biógrafo, no meio de perigo tão iminente, o nosso pequeno Jean Barth só não queria que o inimigo ficasse sem resposta, e com a face acesa pelo carmim do entusiasmo, incessantemente gritava à guarnição do seu rodízio: "Coragem, camaradas, é preciso fazer calar aquela bateria!" E quando, tendo acabado de fazer uma pontaria, dava a voz de fogo, e, rindo-se, mostrava a um companheiro o efeito com que ele contava, uma bala de artilharia inimiga arrancando-lhe a cabeça do corpo interceptou aquele riso; que era a expansão de uma alma angelical, satisfeita pela consciência do dever, salpicando de sangue a felicidade e a esperança do coração de um pai infeliz, e roubou à Marinha Brasileira um dos brilhantes florões que tanto a ilustravam".

Começa na Avenida Indianopolis, e termina na Rua Bento de Andrade.

Nomes anteriores: Rua I

Fonte: Dic.Ruas