R JOSE DE SEIXAS BORGES

José de Seixas Borges, português que foi do Maranhão ao Rio de Janeiro em serviço militar. Acompanhou a Artur de Sá e Meneses e fez descobrimento de ribeiros auríferos. Nomeado procurador da Fazenda Real e administrador de algumas datas da coroa, por contrato de parceria, foi um dos que enriqueceram de improviso. O governador Antônio de Albuquerque concedeu-lhe uma sesmaria no Sabará, em 24 de janeiro de 1711, e depois outra, a seu requerimento, em 4 de fevereiro do mesmo ano, que ia do ribeiro chamado Jequitibá, entre os rios Paraopeba e das Velhas até o Rio de São Francisco. Em 5 de outubro de 1711, o mesmo governador o nomeou capitão de infantaria paga do terço de Minas Gerais. Ele não tomou parte ativa na guerra dos emboabas, mas ao mesmo tempo do governador D. Brás Baltazar da Silveira, em 1716, andou conluiado com Luís do Couto, potentado baiano, para depor as autoridades do Rio das Velhas, onde Borges era procurador da coroa. Na sindicância feita, alegou que tais intentos eram de Manuel Nunes Viana e seu primo Manuel Rodrigues Soares e não dele e de Luís de Couto, de que repulsou ficar tudo sem efeito.

Fonte: FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil. São Paulo:  Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, Serviço de Comemorações Culturais, 1954. 

Começa na Rua Geraldo Beting e termina na Divisa do loteamento.

Nomes anteriores: Rua C

Fonte: Dic.Ruas