R JACKSON DE FIGUEIREDO

Jackson de Figueiredo Martins nasceu em Aracaju, Sergipe, em 09 de outubro de 1891. Utilizava o pseudônimo de João José de Ataíde. Iniciou os estudos no Colégio Americano, em Aracaju, transferindo-se para o Ateneu Sergipense. Em 1908, passou a estudar em Maceió, no Liceu Alagoano, tendo em vista os exames preparatórios. Publicou, nessa época o primeiro livro de versos, "Bater de Asas". Em 1909, matriculou-se na Faculdade de Direito da Bahia. Em 1910, fez parte do grupo estudantil Nova Cruzada, onde se promoveram assembléias literárias e agitações cívicas. Concluiu o curso jurídico em 1913 e, no ano seguinte, viajou para o Rio de Janeiro. Em 1915, visitou sua terra natal, em missão política e publicou um ensaio sobre Antonio Garcia Rosa, poeta sergipano. Tornou-se proprietário de uma livraria católica. De espírito combativo e ardoroso, converteu-se ao catolicismo, empenhando-se em vasta campanha pela imprensa a favor da recristianização do homem e da cultura. Integrou-se na vida sacramental da Igreja. Em 1921, publicou a revista "A Ordem" e, no ano seguinte, fundou o Centro Dom Vital no Rio de Janeiro. Tornou-se figura central do movimento da reespiritualização, através de cursos e da revista "A Ordem". De 1922 a 1925, constituiu-se uma fase combativa por excelência. Em discursos e conferências, sobretudo pela "Gazeta de Notícias" e "O Jornal", colocou seu talento e expôs sua vida a serviço da legalidade da ordem pública e do civismo anti-revolucionário. "A Reação de Bom Senso", "A coluna de Fogo" e "Afirmações" são livros em que reuniu a documentação polêmica dessa fase ativista. Faleceu em 04 de novembro de 1928, no Rio de Janeiro.

Começa na Rua de ligação da Avenida Lacerda Franco com a Rua Basílio da Cunha.

Fonte: Dic.Ruas