R HENRIQUE MARTINS

Esta rua foi aberta pela Companhia Imóveis e Construções S/A na década de 1930 como parte da então chamada “Vila Paulista”. O seu leito foi doado à prefeitura através de escritura lavrada no dia 02/04/1932 no 7º Tabelião da capital. Inicialmente recebeu a identificação de “Rua B”, sendo oficializada como Rua Henrique Martins através do Ato nº 343 de 06/05/1932.

Herói da Guerra do Paraguai, Henrique Francisco Martins nasceu em abril de 1832, filho de Manoel Francisco Martins e de d. Maria Teodora de Menezes. Aos 2 de agosto de 1848 foi admitido como aluno interno da Academia da Marinha. Em 1850 foi promovido ao posto de guarda marinha, ao mesmo tempo em que se apresentou a bordo do brigue “Oriente” com destino ao Rio da Prata. Posteriormente esteve em diversos vapores e corvetas, sendo condecorado em 1852 com a medalha de prata pelos relevantes serviços prestados na campanha do Sul do Império. Em 1853 foi promovido ao posto de 2º tenente e ao de 1º tenente em 1857, quando passou a servir no corpo de imperiais marinheiros. Em 1860 foi condecorado com o hábito de cavalheiro da ordem da Rosa e nesse mesmo ano casou-se com d. Maria Josefa da Silva Fraga. Em 1863 seguiu para o Rio da Prata como parte das forças brasileiras que se envolveriam na Guerra do Paraguai. Foi então nomeado comandante interino da canhoneira “Parnaíba” em 11/12/1864. Seguiu então para a cidade de Paissandú, no Uruguai, onde participou dessa grande batalha. E foi justamente durante um dos ataques que o fogo inimigo atingiu seu corpo, especialmente a cabeça. O bravo militar teve morte instantânea. Segundo seus biógrafos “ao passo que os oficiais e guarnições abrigavam-se em trincheiras, o 1º tenente Martins apresentava-se sempre a peito descoberto junto às suas peças. Foi muito sentida a morte desse bravo oficial.” 

Começa na Avenida República do Líbano e termina na Rua Gironda.

Nomes anteriores: Ruas "b", Claudina da Silva e "3"

Fonte: Dic.Ruas