R ENG JOAO ORTIZ MONTEIRO

João Ortiz Monteiro nasceu em Taubaté em 13 de julho de 1899. Fez o curso secundário no Colégio S. Inácio, ingressando depois na Escola Politécnica do Rio de Janeiro onde concluiu os cursos de engenheiro civil e geógrafo, recebendo as medalhas de ouro Silva Jardim e Morsing e o prêmio de viagem à Europa. Defendeu tese sobre motores de combustão interna, aprovada com distinção. Construiu parte da Avenida Atlântica, promoveu o desmonte do morro do Anhangá, organizou e dirigiu parte da carta censitária do Rio de Janeiro; reformou o Teatro Municipal organizou e construiu parte do bairro Cristo Redentor; fez um projeto de elevatória do Rio Paraíba, para abastecimento da cidade de Taubaté; construiu o Centro Agrícola de Santa Cruz; foi um dos construtores do bairro do Grajaú; edificou, como engenheiro do IPASE as vias de Marechal Hermes, Orevidências e Benfica de 1932 a 1939, projetando e dirigindo os trabalhos de saneamento dessas mesmas vilas; construiu o prédio do IPASE, em 1935, e organizou sua carteira predial . Foi engenheiro chefe do Patrimônio Municipal, diretor interino do Patrimônio, engenheiro fiscal dos serviços de instalação elétrica da Prefeitura Municipal, engenheiro da comissão fundadora do centro Agrícola de Santo Cruz, engenheiro chefe do IPASE, presidente da comissão de regulamentação do trabalho na construção civil, engenheiro fiscal das obras da Irmandade do Senhor Bom Jesus, membro dos conselhos, diretor e fiscal do Clube de Engenharia, membro do conselho fiscal do Banco Auxiliar da Produção, diretor da Engenharia Editora S.A., membro do Conselho Diretor do Instituto de Engenharia Legal, diretor do Centro Paulista do Rio de Janeiro, membro efetivo dos Congressos de Urbanismo do Brasil. No Setor do ensino foi ainda preparador e substituto da cadeira de máquinas da Escola Politécnica, hoje Escola Nacional de Engenharia, e Inspetor Federal de Ensino do Instituto Propedêutico de Ponte Nova e da Faculdade de Engenharia do Paraná. Foi um dos que muito trabalharam pela equiparação desta Escola tendo recebido, em 1923, significativa homenagem do corpo doscente e da congregação. Foi dirigente do Centro Cívico Octavio Mangabeira, da Esquerda Democrática e da comissão de recepção ao Presidente Washington Luíz, em 1947. Portador de extraordinária vibração cívica, deixou o Rio de Janeiro em 30 de março de 1964 para alistar-se como legionário de São Paulo na luta que se desenhava iminente contra o governo Federal. Construiu no Rio de Janeiro, através de seu escritório particular, os seguintes edifícios: Tabarité, o prédio da rua Barão Sertório, Edifício Guerreira, Visconde de Mossoró, Barão de Itaipu, Dulce Ortiz, Barão de Coroatá, Arlinda e Horácio Saldanha. Participou ainda em Taubaté, da edificação do Jardim Russi, foi sócio da Companhia Imobiliária e Construtora Anchieta e engenheiro responsável da Cia Ornaterra. Recebeu as seguintes condecorações: Ordem de Maria Quiteria, do Exército em 1953; Medalha Marechal Candido Mariano Rondon, da Sociedade Geográfica Brasileira em 1960; Medalha da Força Pública do Estado de São Paulo em 1961; Medalha do censo de 1920, pelos serviços prestados por ocasião daquele censo; Medalha da Revolução Constitucionalista. Em 1957, centenário de São Carlos, foi orador oficial da família dos fundadores tendo recebido o título de Senhor honorário do Solar de Botelha. Em 25 de janeiro de 1959 no Pátio do Colégio recebeu o título Cavaleiro de São Paulo e, em 1963 o de Sócio Honorário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Faleceu em 16 de julho de 1964.

Nome anterior do logradouro: Rua 1.
Nome oficializado pelo decreto 9.891, de 13 de março de 1972.

Começa na Rua Breno Pinheiro, e termina na Rua Dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz, fica entre a Rua ''5'' e Divisa de Loteamento. Jardim Morumbi.

Nomes anteriores: Rua ''1''

Fonte: Dic.Ruas