R CON JANUARIO

Januário da Cunha Barbosa, nasceu no Rio de Janeiro em 10 de julho de 1780. Ordenado presbítero em 1803 partiu para Portugal. Regressou em 1805, foi nomeado lente de Filosofia em 1808. Filiado ao partido político a que pertenciam Lêdo, Frei Sampaio, etc., trabalhou ativamente pela causa de nossa Independência. Foi um dos redatores do "Revérbero Constitucional Fluminense", jornal que se tornou famoso pela campanha que desenvolveu em prol da Independência. Em meados de 1822 foi eleito orador do Grande Oriente Maçônico, foco principal das idéias libertadoras, possuia divergências políticas com os Andradas. Após o 7 de setembro, obrigaram-no a exilar-se na Europa, de onde voltou depois de ter sido absolvido do crime de sedição, perturbação da ordem pública, que lhe imputaram. O Imperador recebeu-o com demonstrações de amizade, nomeando-o cônego da capela Imperial. Mais tarde ocupou cargos de grande responsabilidade, tais como os de diretor da Biblioteca Nacional, cronista do Império, etc. Foi também fundador do Instituto Histórico Brasileiro. Deixou várias obras originais e sete tomos publicados da "Revista do Instituto", além do poema "Niterói". O cônego Januário faleceu em 22 de fevereiro de 1846, legou as letras, a política e as ciências um nome de grande valor e que bem pode caracterizar a cultura brasileira na época da Independência.

Começa na Av. Tereza Cristina e Termina na Rua do Manifesto.

Nomes anteriores: Rua "c".

Fonte: Dic.Ruas