AV VENCESLAU DE QUEIROS, 44
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Bairro Jaguaré
O homenageado, Dr. Wenceslau José de Oliveira Queiroz, nasceu em Jundiaí interior do estado de São Paulo em 2 de dezembro de 1865 e faleceu em São Paulo capital em 19 de janeiro de 1921. Filho do tenente coronel Estanislau José de Oliveira Queiroz (Estanislau de Jundiay), que foi importante proprietário imobiliário em São Paulo, no século XIX e de Francisca Maria da Cruz de Oliveira Queiroz, pertencia a tradicionais troncos familiares paulistas e descendia por seu pai, de João Correa Penteado e de Izabel Paes de Barros, ramos esses da família do bandeirante Fernão Dias Paes. Wenceslau iniciou seus estudos no colégio Caraça, formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e ingressou na magistratura, tornando-se juiz federal. Era irmão do também magistrado, Dr. Flavio Augusto de Oliveira Queiroz. Foi um dos fundadores da Academia Paulista de Letras, em 1909, onde ocupou a cadeira número 9, tendo sido contemporâneo de Luís Murat, Horácio de Carvalho, Assis Pacheco e Alberto Torres, entre outros. Político, foi deputado estadual, de 1892 a 1894. Na imprensa, foi redator de "A Idéia", A República, A Vida Paulistana", Diário Mercantil e "O Ensaio Literário". Exerceu por dez anos o cargo de redator-chefe no "Correio Paulistano", onde também escrevia crítica teatral. Colaborou ainda com "O País", "A Semana", a "Quinzena Paulista", "O Estado de S. Paulo", "Diário Popular", "Gazeta do Povo" e "Cena Ilustrada", além do tablóide "Redenção", órgão consagrado, em 1905, à memória de José do Patrocínio. Ainda na faculdade, Wenceslau reuniu muitos de seus trabalhos no livro "Rezas do Diabo", que lhe valeu a alcunha de "Baudelaire Paulistano", dada pelo poeta Ezequiel Freire, em artigo publicado em 1887.
Integrou, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, do qual foi um dos criadores, o corpo docente superior, como catedrático de dicção, literatura e estética, cadeira na qual foi sucedido, após a sua morte, por seu ex-aluno, Mário de Andrade, em 1922. Foi, ainda, membro do Conselho Superior da Instrução Pública. Utilizou-se de muitos pseudônimos que se tornaram referência no meio literário, como "Dr. Pangalss", "Lúcifer", "João Crespo", "Saulo" e "Frei Tomás". Em sua homenagem, há em Jundiaí - sua cidade natal - um logradouro que recebeu seu nome e na cidade de Tefé, no Amazonas, uma escola municipal. A Academia Jundiaiense de Letras, por ocasião de sua fundação, em 3 de março de 1980, tornou Wenceslau de Queiroz Patrono de sua Cadeira de número 21. Por iniciativa de Aristides Prado, membro dessa mesma Academia, a Prefeitura Municipal de Jundiaí, através da lei nº 2479 de 07/05/1981, instituiu a data natalícia de Wenceslau, 02 de dezembro, o "Dia do Escritor Jundiaiense". Faleceu em São Paulo no dia 19 de janeiro de 1921 e seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério da Consolação.
Pesquisa e texto de Geane Sinésio. Colaboração Sr. Flávio Augusto de Oliveira Queiroz Neto.
Fontes:
Texto do sobrinho-neto do homenageado, Sr. Flávio Augusto de Oliveira Queiroz Neto, enviado através do site www.dicionarioderuas.com.br., Jornal "A Platea" de 20/01/1921 e livro "História Pitoresca de Quarenta Cadeiras" de Raimundo de Menezes. O homenageado possui ainda verbetes no "Dicionário de Autores Paulistas", de Luís Correia de Melo e no "Dicionário Literário Brasileiro" de Raimundo de Menezes.
Começa na Avenida Presidente Altino e termina em retorno.
Nomes anteriores: Estrada Continental
Fonte: Dic.Ruas
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